Florianópolis, 31 maio 2025
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TopMed divulga relatório inédito sobre impacto ambiental da telemedicina no Brasil

SaúdeTopMed divulga relatório inédito sobre impacto ambiental da telemedicina no Brasil
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O Catarinense evitou mais de 537 toneladas de CO₂ em 2024 e se torna a primeira do Brasil a mensurar, com base em metodologia auditável, os benefícios sustentáveis de atendimentos virtuais em todo o país.

A TopMed divulga um relatório pioneiro que mede o impacto ambiental dos atendimentos realizados via plataformas digitais. A companhia, referência nacional em telemedicina e telessaúde , em parceria com a CompenSAS, especializada em gestão de emissões, tornou-se a primeira a mensurar, com base em metodologia auditável, a redução de Gases de Efeito Estufa (GEE) fornecida pela telemedicina.

O relatório é resultado dos compromissos reforçados após o ingresso da empresa no Pacto Global da ONU – Rede Brasil. A companhia também é signatária do movimento ODS Santa Catarina, projeto social que visa cumprir os acordos da Agenda 2030 para Desenvolvimento Sustentável.

Sob a coordenação do Comitê ESG, a TopMed define metas e ações compatíveis a quatro Objetivos de Desenvolvimento Sustentável prioritários: Saúde e Bem-Estar, Igualdade de Gênero, Ação contra a Mudança Global do Clima e Paz, Justiça e Instituições Eficazes.

Números pioneiros – De acordo com o relatório, somente em 2024, a atuação da TopMed evitou a lesão física de 5,06 milhões de milhas, o que revisou na redução de 537,33 toneladas de CO₂, volume que corresponde a 65.808 árvores plantadas no período de um ano.

Esses dados são provenientes de 262.985 atendimentos, distribuídos em 814 municípios de todos os Estados, incluindo o Distrito Federal, e realizados por 577 profissionais de saúde em 33 especialidades. As principais áreas médicas foram: Médico Generalista (88%), Médico Estratégia da Família (3%) e Médico Neurologista (cerca de 2%).

O número de atendimentos não corresponde à totalidade dos serviços prestados pela TopMed em 2024, mas apenas à parcela considerada auditável e rastreável, de acordo com a metodologia adotada. Somente em 2024, a empresa realizou mais de 1,2 milhão de atendimentos.

“Estamos orgulhosos em liderar o caminho da sustentabilidade na saúde digital do Brasil”, afirma Renata Zobaran, Chief Medical Officer (CMO) da TopMed. “Os números demonstram que a telessaúde, além de ser uma forma conveniente e ível de cuidar da saúde, é uma ferramenta poderosa para reduzir nossa pegada de carbono e proteger o meio ambiente de fato.”

Panorama – A crescente preocupação global com as mudanças climáticas e a sustentabilidade tem impulsionado debates sobre soluções que conciliam saúde e preservação ambiental. O tema ganhou ainda mais relevância após a COP28, realizada em Dubai, em 2023, que trouxe à tona a urgência de ações estruturadas e destacou, pela primeira vez em sua história, a interconexão crítica entre saúde e meio ambiente.

Apesar de sua função essencial, o setor da saúde é um dos grandes responsáveis pelas emissões globais de gases de efeito estufa. Segundo a A ONG Health Care Without Harm, se fosse um país,a área ocuparia a 5ª posição em emissões de gás carbônico no mundo, atrás apenas da China, EUA, Índia e União Europeia. Esse dado alarmante revela uma pegada ambiental superior a nações como Rússia, Brasil e Japão.

Um dos pontos críticos, mas ainda pouco envolvido nas discussões sobre meio ambiente, é a emissão de CO₂ gerado pelas populações de pacientes para consultas e procedimentos médicos. No Brasil, essa realidade é preocupante.

Dados do setor – Segundo o IBGE, o brasileiro percorre, em média, 72 km para ar um atendimento em saúde. Quando se trata de cuidados especializados, a distância pode chegar a 155 km. Com mais de 2,8 bilhões de atendimentos realizados anualmente pelo SUS, esse cenário representa um volume expressivo de emissões de carbono.

Diante do desafio de melhorar o o à saúde e preservar a segurança dos pacientes, a TopMed tem investido fortemente em soluções que combinem inovação tecnológica e compromisso ambiental.

A expansão da telemedicina pela companhia reduz a necessidade de deslocamentos intermunicipais, muitos dos quais ocorrem em estradas brasileiras precárias e perigosas. Essa estratégia otimiza o atendimento pelo SUS, além de aumentar a segurança para evitar acidentes envolvendo ambulâncias que transportam vários pacientes.

“Acreditamos que a tecnologia deve servir ao cuidado das pessoas e do planeta com o objetivo de construir um modelo de saúde mais sustentável, ível e eficiente. Os resultados do relatório mostram que é possível promover qualidade, agilidade e responsabilidade ambiental em larga escala. Esse é o caminho da inovação com propósito, e estamos comprometidos em segui-lo e expandir com ainda diz mais intensidade nos próximos anos”, Valda Stange, CEO da empresa.

A análise do impacto na telemedicina na sustentabilidade ambiental rigorosamente os princípios do GHG Protocol, o padrão global mais aceito para a contabilização e gestão de emissões de gases de efeito estufa.

“A nossa atuação na mensuração da não emissão de CO₂ para a TopMed é um o significativo na direção à sustentabilidade, demonstrando o compromisso com práticas ambientais responsáveis. A saúde deve considerar seus impactos ambientais e sociais, utilizando inovação e tecnologia para apoiar esses avanços”, diz Sabine Bolonhini, CEO da CompenSAS.

Próximos os – A TopMed planeja integrar os sistemas internos ao dashboard CompenSAS, ampliando a rastreabilidade e a qualidade da informação ambiental. A empresa também pretende concentrar esforços em especialidades médicas com menor disponibilidade presencial, o que tende a elevar ainda mais o deslocamento evitado e, consequentemente, a economia de carbono.

“Como agentes transformadores da saúde, conseguimos demonstrar que é possível oferecer soluções de qualidade, com tecnologia, humanização e responsabilidade socioambiental”, sintetizou Valda Stange.

Sugestão de legenda para foto: Esq. para dir.: Analuza Lopes Nascimento, advogada, Leonardo Kappes, gerente de TI e Data Protection Officer (DPO), Renata Zobaran, Chief Medical Officer (CMO), e Valda Stange, CEO.

Crédito: TopMed/Divulgação