Florianópolis, 22 maio 2025
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ENGIE Brasil Energia lança chamada pública para financiamento de projetos de inovação com foco em usinas solares

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Iniciativas de todo o país podem ser inscritas até dia 9 de junho

A ENGIE Brasil Energia, maior geradora privada de energia 100% renovável do país, acaba de lançar o desafio InovaSolar, uma chamada pública para financiamento de projetos de inovação com foco em soluções para usinas solares. Podem participar Institutos de Ciência e Tecnologia (ICTs), universidades, startups, empresas de base tecnológica e consultorias sediadas no Brasil. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas no sitedeolhonailha-br.noticiascatarinenses.com/desafio-inovasolar até dia 9 de junho.

As propostas selecionadas farão parte de uma iniciativa de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PD&I), gerenciada pela ENGIE Brasil Energia e executada no âmbito do Programa de PD&I da ANEEL, com o tema “Eficiência operacional e na geração de energia dos parques solares no Brasil”. O edital não definirá limites de valores máximos para as propostas apresentadas, porém a razoabilidade dos custos frente ao escopo de pesquisa será um dos critérios para seleção dos projetos. Serão priorizados projetos e empresas com CNPJ das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste do país.

“A crescente necessidade de transição energética, aliada ao aumento da demanda por fontes sustentáveis, exigindo ao setor fotovoltaico o desafio de aprimorar continuamente seu desempenho operacional. O Brasil, por sua elevada irradiação solar e extensão territorial, destaca-se como protagonista global no desenvolvimento de energia solar fotovoltaica, sendo palco para a experimentação de soluções tecnológicas que respondem às condições ambientais diversas e à complexidade das operações em larga escala. Com esta chamada pública, a ENGIE Brasil Energia propõe, por meio da abertura, a superação de desafios técnicos e operacionais que a geração fotovoltaica em sua plenitude”, explica o Diretor-Presidente da ENGIE Brasil Energia, Eduardo Sattamini.

A busca por soluções práticas será orientada por eixos estratégicos, que refletem vulnerabilidades observadas nas usinas solares e demandam aprofundamento técnico-científico e respostas inovadoras. São dez linhas de pesquisa: 1. Limpeza de painéis fotovoltaicos em usinas solares de grande porte; 2. Prevenção de furos em equipamentos nas usinas solares; 3. Controle de vegetação em usinas solares; 4. Mitigação de perdas e indisponibilidades em equipamentos como inversores, transformadores, stringboxes ou cubículos; 5. Detecção e prevenção de incêndios em usinas solares; 6. Melhoria da confiabilidade na operação dos rastreadores (rastreador solar); 7. Monitoramento de chuva e umidade para limpeza eficiente dos painéis fotovoltaicos; 8. Redução do corte em usinas solares (fenômeno que ocorre quando a energia gerada não pode ser transferida para a rede elétrica devido a limitações na infraestrutura ou restrições regulatórias); 9. Padronização estratégica para a recomposição tecnológica de usinas solares; e 10. Antecipação e resiliência operacional diante de eventos climáticos extremos.

“Além de buscar soluções que contribuam diretamente para a melhoria de desempenho de seus ativos, a ENGIE valoriza propostas que fortalecem a indústria nacional, promovendo a geração de propriedade intelectual brasileira e o desenvolvimento de produtos e serviços com potencial de aplicação no mercado global. Essa estratégia visa não apenas atender às necessidades operacionais da empresa, mas também fomentar um ecossistema de inovação que será benéfico para o país, ampliando a competitividade tecnológica nacional, criando oportunidades de negócios sustentáveis e contribuindo para a inclusão econômica e social das comunidades envolvidas”, acrescenta o Gerente de Performance e Inovação da ENGIE Brasil Energia, Felipe Rejes de Simoni.

Os projetos propostos deverão ser necessariamente originais e inéditos. Os selecionados serão divulgados a partir de julho com início das atividades ainda no segundo semestre de 2025. Os projetos terão duração máxima de 18 meses, com conclusão prevista até o fim de 2026, incluindo testes em campo e a entrega do final. As equipes devem ser compostas por um líder técnico e até cinco pessoas por entidade financiada pela ENGIE.

Para cada projeto proposto, serão disponibilizados recursos para financiamento da equipe. Poderão ser previstos recursos adicionais para aquisição de materiais necessários à execução do escopo da pesquisa e para taxas istrativas e de mobilização de infraestrutura, no caso de universidades e TICs. E recursos adicionais, como licenças de software, serviços digitais, despesas de viagens, no caso das empresas.

Mais informações:deolhonailha-br.noticiascatarinenses.com/desafio-inovasolar